Lembrei-me agora que o dia mais longo da minha vida foi há exactamente 2 meses. E de lá para cá nada tem sido fácil...
Sinto que não fiz luto suficiente. Sinto que devia ter feito mais. Sinto que era só um cão. Mas era muito mais que isso. Sinto-me mal... sinto falta. Sinto-me ridículo aqui a escrever isto. No entanto não páro. Já não sinto dor. Mas só ainda aqui estou porque não tenho motivos para ir para casa. Onde não me sinto bem. Agora não, já não sinto! Daí a facilidade com que estou fora. Sendo assim, então se calhar afinal sinto... Sim, sinto.
2 have spoted this...:
Sentes. Sim, sentes. Não penses nada mais que isso. Sentes.
Mas por ler isto faz-me questionar as linhas por ti deixadas no meu espaço. Estas parecem-me mais..... tuas! Se bem que gostaria bem que fosse ao contrário.
Brevemente me instalarei ao pé de ti para saber.
Boa! Vem que serás benvindo.
Quanto a "moods" de escrita penso que poderá ter a ver com o facto de aqui ser mais introspectivo (afinal é esse mesmo o objectivo deste canto de cada um de nós) e no teu espaço ser mais reactivo (afinal é esse mesmo o objectivo que nos leva a abelhudar o canto alheio). Sou eu em ambos os lados.
No entanto, não sei se entendo muito bem o que queres dizer com 2º parágrafo do teu comentário. Brevemente então esclareceremos (ou continuaremos no éter a discutir o eventual sexo dos anjos como muitos assuntos assim o pedem...).
O que aqui escrevi, como escrevi e quando escrevi, dá-te toda a razão: só o fiz porque sinto. E de que forma... Não se ganham anti-corpos com a experiência. Apenas se aprende a camuflar. Há quem chame a isso (camuflar) "saber viver com".
Enviar um comentário