- o frio;
- a chuva;
- o vento;
- as nuvens carregadas como se não houvesse amanhã;
- a falta de pequeno-almoço;
- de jantar que nem um bruto de primeira e ficar invariavelmente maldisposto imediatamente antes de ferrar;
- de sentir um impulso mais forte que eu para comer carne, carne, carne, carne;
- de adormecer no sofá;
- de me doer o ombro esquerdo por adormecer no sofá;
- de continuar a cavar um buraco no braço esquerdo do sofá devido ao meu próprio braço esquerdo que nele encaixa;
- o sinal irritante nos controlos do carro que indica que a pressão dos pneus está abaixo da devida (quando de facto não está!);
- o outro sinal irritante que diz que falta água no limpa-pára-brisas (se eu não quero pôr, não ponho, porra!);
- de viver ali pois já não faz mesmo sentido nenhum lá continuar;
- o olhar para um saco de maçãs dos mais baratos e ter o impulso de o levar embora agora não tenham vazão;
- o vazio dos últimos tempos;a falta de pequenas e insignificantes coisas;de ter ainda hoje impulsos que não me deixam descansado/ orgulhoso/ contente.
Já está na altura de...
- sol;
- cheiro a relva;
- cheiro a iodo na praia;
- de ver e sorrir;
- de ouvir e sorrir;
- de sentir e sorrir;
- de voltar a fazer;
- de experimentar fazer;
- de vir a fazer;
- de conseguir devolver...
Urjo tudo isto, mas as externalidades são imensas.
Vivo o dia-a-dia com a mesma alegria e vivacidade de outras alturas. Mas falta qualquer coisinha... As horas do dia de ritmo menos intenso são... mais lentas e recorrentemente iguais. Não pode. Algum clic terá que acontecer. Mais cedo, ou mais tarde...
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Siempre vuelve el sol
Um abraço, cheiro e um beijo grande
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