quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Já podia parar...

  • o frio;
  • a chuva;
  • o vento;
  • as nuvens carregadas como se não houvesse amanhã;
  • a falta de pequeno-almoço;
  • de jantar que nem um bruto de primeira e ficar invariavelmente maldisposto imediatamente antes de ferrar;
  • de sentir um impulso mais forte que eu para comer carne, carne, carne, carne;
  • de adormecer no sofá;
  • de me doer o ombro esquerdo por adormecer no sofá;
  • de continuar a cavar um buraco no braço esquerdo do sofá devido ao meu próprio braço esquerdo que nele encaixa;
  • o sinal irritante nos controlos do carro que indica que a pressão dos pneus está abaixo da devida (quando de facto não está!);
  • o outro sinal irritante que diz que falta água no limpa-pára-brisas (se eu não quero pôr, não ponho, porra!);
  • de viver ali pois já não faz mesmo sentido nenhum lá continuar;
  • o olhar para um saco de maçãs dos mais baratos e ter o impulso de o levar embora agora não tenham vazão;
  • o vazio dos últimos tempos;
    a falta de pequenas e insignificantes coisas;
    de ter ainda hoje impulsos que não me deixam descansado/ orgulhoso/ contente.
Já está na altura de...
  • sol;
  • cheiro a relva;
  • cheiro a iodo na praia;
  • de ver e sorrir;
  • de ouvir e sorrir;
  • de sentir e sorrir;
  • de voltar a fazer;
  • de experimentar fazer;
  • de vir a fazer;
  • de conseguir devolver...
Urjo tudo isto, mas as externalidades são imensas.
Vivo o dia-a-dia com a mesma alegria e vivacidade de outras alturas. Mas falta qualquer coisinha... As horas do dia de ritmo menos intenso são... mais lentas e recorrentemente iguais. Não pode. Algum clic terá que acontecer. Mais cedo, ou mais tarde...

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Anónimo disse...

Siempre vuelve el sol
Um abraço, cheiro e um beijo grande