domingo, 8 de junho de 2008

Simplicidade

O que nos dá força para além daquela que já achávamos não ter? Tudo o que é pequeno. Tudo aquilo a que dávamos importância quando éramos pequenos. Sim, as pequenas coisas. Sem dúvida são elas que nos fazem avançar dia-a-dia e nos dão força para ultrapassar tudo aquilo que parece impossível.
A vida é tão simples que até irrita. Tudo é exactamente como se nos apresenta. Não há cá necessidade de fazermos grandes voltas e colocarmos 4 ou 5 hipótese para um mesmo problema. Ou melhor, poderemos fazê-lo mas nunca deixar-nos cair no turbilhão de sensações a que a indecisão de várias hipóteses nos possa levar. O método científico tem razão de ser e após a colocação de um problema há lugar à colocação de várias hipóteses. A resolução dessas mesmas hipóteses trará, invariavelmente, a colocação de novas hipóteses. Mas a vida não é científica (pelo menos aquela que por nós, comuns mortais, é vivida) e embora devamos ter sempre algo a descobrir (hipóteses a verificar), devemos também encontrar momentos de calmia para que possamos desfrutar... A vida não é uma ciência, mas sim uma amalgama de emoções. E isso é bom. Faz de nós seres emocionais o que por um lado se pode revelar extremamente desolador mas pelo contrário extremamente empolgante.
Tão depressa temos a nossa vida totalmente definida, como no momento seguinte já não o está. Tão depressa estamos sossegados no nosso canto, como de seguida há uma voz ou um sorriso que desperta algo que estava adormecido. Estar entusiasmado revela-se facilitador de tudo o resto... A vida é simples. O tempo tem-mo demonstrado.
Sempre me considerei impulsivo. Impulsivo nas questões emocionais. Gosto de o ser. Gosto de gostar. Gosto de estar bem... Mas por outro lado, quem não gosta?
Felizmente existem "coisas" pequenas nesta vida. Quer seja uma palavra, quer seja um olhar, quer seja um "como estás?", quer seja... o que for!
Felizmente não somos científicos mas sim emocionais. Felizmente.
Já o dizia Eric Idle (Monty Python) em "Alway look on the bright side of life". E a prova disso é o serviço fúnebre de Graham Chapman (Monty Python) em 1989, por John Cleese e Eric Idle e toda a gente mais. Digno de se ver com atenção:


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